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Muitas vezes não conseguimos compartilhar com as pessoas que nos são caras, todas coisas que vemos,
sentimos ou recebemos.São pedaços de vida e sentimentos recolhidos aqui e ali.
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São meus, são seus e de todos dispostos a partilhá-los.Sinta-se à vontade se quiser comentar, a casa é sua.
Luz e Paz Profunda! Eliana Maria

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terça-feira, dezembro 15, 2009

NOVA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM GABRIEL SATER 2009 - PARTE I

Olá gente! Quanto tempo!

Estou de volta esse ano, de passagem pelo Blog da Eliana, para disponibilizar a novíssima entrevista exclusiva com o violonista Gabriel Sater, feita especialmente para seus fãs que acompanham seu trabalho também pela internet!

Nessa edição 2009, o músico responde perguntas diretamente feitas pelos fãs participantes da sua comuninade no Orkut (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1529231). Com muita interatividade, o atencioso Gabriel fala sobre sua carreira, dá detalhes do seu mais novo trabalho (o CD lançado em outubro desse ano - "A Essência do Amanhecer") e ainda mata a curiosidade dos fãs a respeito de sua vida fora dos palcos.

Confiram agora a primeira parte desta entrevista em primeira mão!

Boa leitura a todos!
É um prazer estar de volta...Obrigada Eliana!

Um beijo
Aninha
:***


Gabriel, conte-nos um pouco da história desse 2º CD... Quando começaram os preparativos?

Quando eu acabei o CD Instrumental, eu já pensava neste segundo CD com canções e mais autoral. Aliás, durante as gravações do CD 01, nos poucos momentos de lazer que eu tinha, adorava tocar as novas composições que eu já sabia que seriam para este segundo CD. A partir disso comecei a pensar seriamente no repertório.
Em 2007, após o primeiro ano de lançamento do CD 01, eu tive como passar temporadas esporádicas no Pantanal e na Serra de Maracajú (MS) para recarregar as baterias e ter um tempo sozinho para compor novas músicas e arranjos. Com certeza estes lugares me ajudaram muito a trabalhar as novas melodias.

Quais os obstáculos?

O primeiro obstáculo é ter um material de qualidade para gravar um CD que valha a pena ser registrado.
O segundo é a busca de patrocínios para gravar um CD com uma boa estrutura, boa produção, bons estúdios, músicos e todos os investimentos necessários. Então, são necessários patrocinadores apoiando, e a captação disso também consome um tempo precioso.
O terceiro é a gravação das músicas, produção dos arranjos, encontrar o que funciona, achar o músico certo para cada música e estilo.
O quarto obstáculo é a mixagem que, no meu caso, sempre toma bastante tempo, pois trabalho com diversos instrumentos em cada faixa, e o resultado final de cada música é a união harmoniosa de todas essas gravações. Assim como na gravação, na mixagem a pressa é inimiga da perfeição. Neste momento procuro concentrar toda minha energia apenas nisso.

É muito diferente do CD com apenas músicas instrumentais? Como foi a preparação para isso?

Sim. O primeiro passo pra tudo foi a vontade sincera de cantar. Desde o ano de 2006 passei a cantar diariamente. Aproveitava os amigos cantores, minha tia Gisele, para aprender tudo que fosse possível sobre a ciência do canto. Em 2008/2009 comecei a ter aulas de canto com a cantora Erica Ekstein e outros profissionais, visando a preparação vocal para gravações do CD2. Após uma pausa nas aulas, por causa da finalização do CD e shows em setembro, outubro e novembro, retornarei às aulas com força total em 2010.

Qual o público visado nesse cd?

Faço música para todas as pessoas, de todas as idades, sem restrição alguma. Prova disso é a diversidade do público dos meus shows e principalmente destes shows de lançamento em novembro.

Como surgiu a idéia de cantar e como tem sido essa experiência no palco?

Quando estava gravando meu primeiro CD sentia saudade de cantar. Quando estava cansado das gravações eu adorava ficar cantando, o que me ajudou muito naquele momento. Mesmo na época em que a música era apenas um hobby na minha vida, eu adorava cantar músicas da minha terra, da minha família, clássicos da MPB, Blues (cheguei até a ter uma banda de Blues e Regional), minhas poucas composições, etc. Este foi primeiro contato prático com a música. Então, inevitavelmente, a vontade de retomar tudo isso foi gigante, ainda mais após cinco anos dedicados mais ao instrumento e à formação musical.
Este novo momento em minha carreira tem sido maravilhoso! Estou muito feliz com meu novo show e em constante aperfeiçoamento para meus fãs. A cada evento aprendo uma lição, percebo quais músicas emocionam mais o público. Estes shows de outubro e novembro de 2009 foram muito especiais.
Quem são os parceiros das composições?

O poeta Fernando D’ Andrea, Daniel Rondon, Paulo Simões, Denis Giovanni, Chico Teixeira, Leo Cavallini, Marcio Yoshimoto. E agora estou em busca de novos letristas, para as lindas melodias (modéstia à parte) do CD 03.

Qual a sua preferência: apenas tocar, tocar e cantar ou ambos?

Não me vejo mais apenas tocando ou apenas cantando. Gosto demais de ambos.

Você se dedica ao estudo da teoria musical tanto quanto ao estudo da prática?

A teoria musical e também todas as áreas que englobam o estudo da música são muito importantes pra qualquer músico e eu procuro sempre estudar e me atualizar. Confesso que, durante a gravação do CD, concentrei-me mais na parte prática. Mas a teoria é imprescindível, então é bom saber equilibrar.

O que o seu novo CD significa pra você, em termos de realização profissional?

Estou na fase mais feliz da minha vida profissional desde que comecei. No início de um novo ciclo. Quero aproveitar cada minuto disso. Desde 2007 já fazia shows com canções e mesmo assim muitas pessoas e contratantes de show ainda achavam que o show era apenas instrumental. Por isso foi essencial ter um novo CD com canções, para que o mercado entendesse essa minha nova etapa profissional. Agradeço demais à FUNARTE, ao PRÊMIO PRODUÇÃO PIXIGUINHA e à COMPENSADOS DRABECKI por tamanha felicidade; eles tem um papel primordial em tudo isso. Assim como ao produtor LEANDRO AGUIARI, pela dedicação e cumplicidade em todos os meus trabalhos. A qualidade deste novo CD deve-se muito a ele, que fez questão de produzir todas as gravações. Com certeza gravaremos os próximos juntos.

Como tem sido a receptividade do público ao novo CD? Qual o melhor comentário/ crítica construtiva que você já recebeu?

A receptividade é incrível, muitos emails, depoimentos na Internet, pessoas me parando na rua, até carta eu recebi. Só tenho a agradecer a Deus e meus patrocinadores por tanta alegria. Cada comentário ou crítica tem sua importância. Fiquei muito feliz quando recebi elogios de ídolos e músicos que sempre me inspiraram, assim como elogios da família e de amigos que conhecem bem meu trabalho.
As críticas mais curiosas que recebi foram das pessoas que já conheciam essas minhas composições antes de gravá-las, pois tiveram a chance de ouvir o todo o processo. Muitas se espantaram com resultado final. Tomaram um choque!
(risos)

Continua...

;)








terça-feira, dezembro 08, 2009

SITE DA REVISTA VEJA - VÍDEOS DE APRESENTADORES IRRITADOS

Confira no Site da Veja 09 vídeos com apresentadores:

Recentemente, o apresentador da Band José Luiz Datena colocou uma colega de emissora, a apresentadora Renata Fan, em uma saia justa ao reclamar ao vivo do atraso de seu programa. Confira outros apresentadores que se irritaram no ar.

http://veja.abril.com.br/videogalerias/apresentadores-irritados-517907.shtml

segunda-feira, dezembro 07, 2009

THRILLER

O sujeito decidiu nadar e morreu afogado. No resort, bem no meio de uma grande convenção de vendas. Trabalho com eventos desde os anos setenta, na condição de organizador, patrocinador, palestrante ou simplesmente participante.
Em mais de 30 anos, já vi estande derrubado pelo vento, bêbado fazendo escândalo, hotel com falta de luz, comida estragada, músico que não aparece, garçom mal educado, equipamento queimado no momento da palestra e o que mais você puder imaginar.

Mas a pior coisa que pode acontecer num evento é a morte de um convidado. Isso não tem conserto.

E naquele evento ao qual compareci como palestrante, o tal participante morreu afogado. A notícia caiu como uma bomba! O clima ficou péssimo, um silêncio pesado permaneceu no ar por horas, enquanto assistíamos aos procedimentos necessários para a retirada do cadáver.

Mais tarde, conversando com outros experientes organizadores de eventos, todos foram unânimes sobre a providência mais importante quando uma tragédia como essa acontece.

Constatada a morte, livre-se do cadáver o mais rápido e discretamente possível.

Ninguém lida com a morte "naturalmente" embora ela seja - como o nascimento - a mais natural manifestação da vida. A presença do cadáver lembra a todos que a qualquer momento chega nossa hora, que somos quase nada.

Marketing nenhum é páreo para a morte.
Por isso o cadáver da convenção transforma-se num morto-vivo. E mata o evento.

Lembrei-me dessa história quando assisti aos vídeos do escândalo do mensalão de Brasília.

Nenhuma novidade, não é? Mais uma vez bandido dedurando bandido, apenas para reforçar o que já sabemos: a lama invadiu todos os cômodos do condomínio Brasil.
No circo onde mensaleiro dá lição de moral em mensaleiro, a função é para uma platéia de palhaços. Não existem anjos nessa história, só demônios.
José Roberto Arruda era uma estrela do DEM, abatida no "timing" exat às vésperas da montagem da chapa oposicionista que concorrerá à presidência em 2010.
Mesmo que prove inocência, Arruda está politicamente morto.
É o cadáver na sala que, fosse o DEM profissional como os organizadores de eventos, teria sido retirado imediatamente do raio de visão das pessoas.

Mas não. O defunto continua vivo.

Arruda e seus mensaleiros dançam diante de nós como num videoclipe famoso, arrastando para o túmulo as esperanças da oposição.

Amadores!


Luciano Pires