BEM VINDOS

Muitas vezes não conseguimos compartilhar com as pessoas que nos são caras, todas coisas que vemos,
sentimos ou recebemos.São pedaços de vida e sentimentos recolhidos aqui e ali.
Este Blog não tem outras pretensões, senão partilhar textos, mensagens, músicas e poemas com quem acessá-lo.
São meus, são seus e de todos dispostos a partilhá-los.Sinta-se à vontade se quiser comentar, a casa é sua.
Luz e Paz Profunda! Eliana Maria

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sexta-feira, julho 27, 2007

http://www.queromaisbrasil.com.br

Quer o Brasil de volta? Participe!!!

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PAIS E FILHOS

Peço permissão ao querido "Querido Tio Rei" para mais esse post.
Nunca é demais ressaltar nossos deveres e obrigações de pais.
Sempre que a ocasião surgir, divulgar e lembrar a todos que o futuro
é uma promessa e uma consequência do que fazemos hoje.
Eliana Maria

PAIS E FILHOS
Pois é. Trata-se de uma luta.
Tenho de disputar a Internet com um exército de adolescentes cheios do que dizer. Tudo porque, já disse, a incompetência é o pior dos reacionarismos.
A rede sem fio deveria estar funcionando, e eu, indivíduo e dono de mim mesmo, deveria estar com o meu laptop. Mas tudo era menos verdade.
A rede não funciona. E os infantes, de ambos os sexos, têm muito o que dizer no MSN, no Orkut, sei lá onde. Uma da manhã. Estão todos à minha volta dizendo tolices. Deveriam estar na cama. O laxismo moderno vai formar uma geração de incapazes. O que fazem garotos e garotas de 12, 13, 14 anos acordados a essa hora, com acesso à rede mundial, sem qualquer forma de controle?
É evidente que impor limites não é tarefa do estado, mas dos pais.
Os pais, no entanto, abriram mão de educar seus filhos.
É por isso que burocratas medíocres, como o tal José Eduardo Romão, aquele do Chicabom, se assanham a ser a consciència das famílias – ao menos era esse o seu pretexto para tentar impor a censura prévia.
É claro que era mentira.
Bem, mas onde estão os pais? Eu lhes respondo. Educar é uma tarefa chata.
Uma parte opta pela vocação missionária, aquela chatice paulo-freiriana. Segundo esses imbecis, educar é usar o universo do "educando", transformando-o num saber.
Outros preferem abrir mão da tarefa, responsabilizando a cultura, a segunda natureza, por tudo o que acontece com as crianças. É o caso dos pais daqui. É o caso da classe média.
São famílias destruídas pela vulgarização da psicologia e da psicanálise.
Para estes, dizer um “vai dormir porque eu estou mandando” é uma violência terrível.
MSN, Orkut, Internet e afins são males em si? Precisamos de Romão Chicabom?
Estou provando justamente o contrário.
É claro que minhas filhas já estão dormindo. Se serão pessoas melhores do que estes aqui do lado, falando com outros que também estão fora do controle, bem..., isso eu não sei.
O que sei é que estou fazendo a minha parte. Há coisas que cabem a mim decidir, limitar, proibir.
E delas espero que se sintam um tanto contrariadas. Eu ofereço o padrão; elas entram com o desejo e a tentativa de transgressão. Não haverá uma só ultrapassagem da linha que será feita com a minha anuência, embora eu saiba que ultrapassá-la é parte do processo. O que elas precisam é da liberdade para me contar suas agruras.
Precisam é da certeza de que o meu amor incondicional não implica endosso incondicional a seus atos.Crianças precisam ouvir “não”. Trata-se de uma exigência da formação da personalidade.
Mas os pais modernos têm um medo pânico de cumprir a sua função.
Ontem, no café da manhã, vi um rapazola destratar o pai. Não falava alto.
Estava na mesa ao lado da minha. Por isso ouvi tudo. O garoto se referia ao antigo chefe da família como um idiota, um cretino que estava ali para atrapalhar. Nada havia do necessário assassinato psicanalítico do pai. Era pura depredação da autoridade.
O menino estava pronto para sair espancando mulheres em ponto de ônibus. O pai se calou.
Minhas filhas acompanharam a cena. Ficamos todos um tanto envergonhados. Uma delas, quase instintivamente, levantou e me abraçou discretamente. Parecia querer me proteger daquilo.
Senti-me contrangido.
Aquele pai se constrangeu? Sei lá. Acho que ele também já havia perdido a noção do certo e do errado. E, quando isso acontece, tudo é permtido.
Logo, vejam só: a Internet é um bem. O mal está na destruição da autoridade paterna.
Leiam como quiserem o que vai a seguir porque não vou explicar muito:
- mãe foi feita para perdoar e compreender. Como Nossa Senhora, como a Maria dos católicos, como a Compadecida.
O pai foi feito para reprimir, de sorte que seu abraço e perdão, mais duro e tardio, representam a reconciliação com o mundo desde o fim. Ignoro tragédia maior para a formação da psique do que um pai liberal, “bacana”, para o qual toda experiência é válida. Não é. Isso é mentira.
Infelizmente, a banalização da psicologia fez isso com as nossas crianças.
Muitas delas perderam completamente a referência. É disso que se ressentem os professores nas escolas, tanto as públicas como as particulares.
Tenho cá pra mim, constatação decorrente da simples observação da realidade, que as mães continuam a exercer o seu papel de Compadecida.
Perdidos mesmo, deslocados na realidade, privados e expropriados de sua função, estão os pais.
O feminismo não sabe o mal que fez e que tem feito à civilização.
Os homens, de certo modo, se tornam maricas e fazem filhos não menos.
Não. Isso não quer dizer que sejam crianças suaves, efeminadas. Muito pelo contrário. Sem a clareza do mundo das interdições, tornam-se especialmente violentas.
Pronto. O mundo da pedagorréia pode se preparar para me atacar na linha: “Quem você pensa que é para pontificar sobre educação?” A pergunta procede. Não sou nada. Apenas um entusiasta da palavra “decoro”. E certas coisas são indecorosas.
Ponto. Isso nada tem a ver com moralismo.
Apenas reivindico o antigo mundo da adequação.
E deixo uma sugestão: “Não tenham receio de dizer ‘Não’ a suas crianças. Ele pode ser tão educativo quanto o ‘Sim’. Quase sempre, educa mais. A origem da palavra “educar” é “conduzir”.
Quem conduz também reprime.
Por que essa gente não vai dormir? Porque seus pais estão com preguiça. A preguiça da paternidade. Sim! Às vezes, temo um futuro bárbaro. Contra o meu incorrigível otimismo. Vamos agora às outras formas de política.
( Reinaldo Azevedo - Jornalista )

quinta-feira, julho 19, 2007

A pedido do Tio Rei...


E Lula queria que nós, os paulistas, fôssemos gratos a ele por Congonhas...
Aqui, há dois vídeos em que o Aeroporto de Congonhas é tema do debate entre Lula e Geraldo Alckmin, nas eleições do ano passado.
No vídeo ( link abaixo) , em debate na TV Bandeirantes, o Apedeuta diz que o candidato tucano deveria ser grato pela reforma feita no Aeroporto de Congonhas. Reparem na arrogância.
Se você clicar aqui, terá acesso a um outro, este do debate na TV Record, em que se fala do superfaturamento de R$ 100 milhões havido na reforma de Congonhas.
Com o apreço de sempre pela verdade, Lula diz que as obras ainda nem tinham sido pagas. Tinham. Tanto é que ele afirma que seria preciso aguardar parecer do TCU. O tribunal só dá parecer depois de efetivado o pagamento.
Ah claro: também o resultado da apuração do TCU veio à luz. E apontou... superfaturamento!!!As emissoras de TV deveriam liberar a imagem de Lula apenas depois das 23h.
Para, como quer o Romãozinho da censura, “proteger as nossas crianças”.
Lula é impróprio para consumo humano. Que ao menos se preservem os menores de 18 anos.
Reproduzam este post, passem adiante.
Eles têm a Al Qaeda eletrônica. Temos a rede dos homens livres
( Reinaldo Azevedo )



terça-feira, julho 10, 2007

COMPROMISSO COM A CONSCIÊNCIA


Você certamente já leu ou ouviu, algum dia, a notícia de roubo, incêndio, naufrágio ou explosão de algum bem móvel ou imóvel que pertencia a alguém, não é mesmo? No entanto, ninguém jamais ouviu ou leu uma manchete com os dizeres: “Foi roubada a coragem desta ou daquela pessoa”,
“Foi extraviada grande porção de otimismo.Quem a encontrar favor devolver no endereço citado”.
Ou então,
“Incêndio consumiu toda a fidelidade de fulano” ou “Naufragou a honestidade de beltrano.” Enfim, nunca se ouve falar que as virtudes de alguém tenham sofrido assaltos ou outro dano qualquer.
Todavia, isso acontece diariamente quando as negociatas indignas põem por terra a honestidade e a honradez deste ou daquele cidadão, que sucumbe ante grandes quantias em dinheiro ou favorecimentos de toda ordem.
No entanto, as virtudes que se deixam arrastar por interesses próprios, não são virtudes efetivas, são ensaios de virtudes. Quem verdadeiramente conquista uma virtude, jamais a perde.
Contou-nos um amigo, jovem advogado que labora num órgão público que, em certa ocasião, estava com uma pilha de processos sobre a mesa, quando seu superior entrou na sala, tomou dois daqueles processos e pôs de lado, dizendo-lhe:
- “Quero que você arquive estes processos.”
O advogado perguntou por que razão deveria arquivá-los, e o diretor respondeu simplesmente:
-“Porque os acusados são meus amigos e me pediram esse favor”.
O moço, que tinha compromisso sério com a própria consciência, fez com que os processos seguissem seu curso, sem interferir. Tempos depois, os acusados tiveram que arcar com as custas do processo e indenizar vários cidadãos, aos quais haviam prejudicado de alguma forma. Quando questionado por seu superior sobre o ocorrido, o advogado argumentou que o fato de os acusados serem seus amigos, não era suficiente para isentá-los da responsabilidade de seus atos.
Se o jovem advogado não tivesse firmeza de caráter, poderia ter dado ocasião a que fosse registrado em sua ficha espiritual a seguinte anotação: “Este Espírito sofreu, em tal data, um assalto da corrupção e da prepotência e teve seus bens mais preciosos, que são a fidelidade e a honestidade, roubados.”
Felizmente isso não aconteceu. ...............
Toda vez que permitimos que nosso patrimônio ético-moral seja comprado ou roubado, ficamos mais pobres espiritualmente. Quando aplaudimos a corrupção e a ganância dos outros, somos coniventes com essas misérias morais, e empobrecemos.
Pense nisso, e considere que vale a pena preservar esse bem tão valioso que é o seu patrimônio moral.
(www.momento.com.br, com base em fato real)