BEM VINDOS

Muitas vezes não conseguimos compartilhar com as pessoas que nos são caras, todas coisas que vemos,
sentimos ou recebemos.São pedaços de vida e sentimentos recolhidos aqui e ali.
Este Blog não tem outras pretensões, senão partilhar textos, mensagens, músicas e poemas com quem acessá-lo.
São meus, são seus e de todos dispostos a partilhá-los.Sinta-se à vontade se quiser comentar, a casa é sua.
Luz e Paz Profunda! Eliana Maria

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sexta-feira, maio 28, 2010

Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher

Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher





MULHER,
cuide-se por completo.
Sinta-se Bela, com Saúde,
de Bem com a Vida.
É Direito seu!!

terça-feira, maio 11, 2010

LEVAR O AMOR...


Levar o amor

Que eu leve o amor... A mim, em primeiro lugar.

Que eu leve o amor para dentro de mim e que todo auto-ódio se converta em chance, em nova chance.

Que eu me dê novas chances... De amar de novo, de acertar de novo, de dar ao menos um pequeno passo adiante, afastando-me da estagnação.

Onde houver ódio em mim, que eu leve o amor; não esse amor de plástico, disfarçado de complacência, que mais me engana do que me enobrece.

Que seja um amor maduro, que proclama seguro: Eu sei quem sou! Eu sei quem quero ser!

* * *

Que eu leve o amor... À minha família.

Onde houver ódio em minha família, que eu leve o amor...

Que eu seja a luz, mesmo que pequenina, a iluminar a escuridão dos dias difíceis em meu lar.

Que eu leve o amor aos que sofrem em silêncio e não querem falar de suas mazelas. Que minhas preces e meu sorriso os guarde em paz...

Que eu leve o amor quando seja ofendido, maltratado, menosprezado, esquecido. Que eu lembre de oferecer a outra face do ensino do Cristo.

Que eu leve o amor quando meus filhos sejam ingratos. Que minha ternura não seque tão facilmente.

Que eu leve o amor quando meus pais não me compreendam e não sejam os pais que gostaria de ter.

Que minha compreensão desperte de seu sono e perceba que eles buscam acertar, que buscam dar o melhor de si, embora nem sempre tenham êxito.

São os pais que preciso. São os pais que me amam.

Que eu leve o amor quando o romance esfriar e algumas farpas de gelo me ferirem o coração.

São os espinhos da convivência. não precisam se transformar em ódio se o amor assim desejar.

Que eu leve o amor... Aos meus inimigos.

Que eu leve o amor mesmo a quem não me tem amor.

Que eu respeite. Que eu compreenda. Que eu não me entregue ao ódio tão facilmente.

Que eu leve o amor aos que me querem mal, evitando aumentar seu ódio com meu revide, com minha altivez.

Que ore por eles. Que lhes peça perdão em prece, mesmo muitas vezes não recordando dos equívocos que macularam seus corações.

Que lhes mostre que ontem errei, mas que hoje estou diferente, renovado, disposto a reconstruir o que destruí.

Que eu leve o amor... A minha sociedade.

Que eu leve o amor aos que não conheço, mas que fazem parte de meu mundo.

Que eu aprenda a chamá-los todos de irmãos...

Que eu leve o amor ao mundo, perfumando a Terra com bons pensamentos, com otimismo, com alegria.

Que eu leve o amor aos viciados em más notícias, aos pessimistas, aos que já se entregaram à derrota.

Que meu amor os faça ver a beleza da vida, das Leis de Deus, do mundo em progresso gerido por Leis de amor maior.

Que eu leve o amor aos carentes, do corpo e da alma. Que meu sorriso seja a lembrança de que ainda há tempo para mudar, para transformar.

Sou agente transformador. Sou agente iluminador. Sou instrumento da paz no mundo.

Que eu leve o amor...

Redação do Momento Espírita.

Em 10.05.2010



OUTRA VEZ

Folha de S. Paulo
Outra vez
Benjamin Steinbruch

Os leitores são testemunhas de que raramente faço citações de empresas que dirijo nesta página. Considero que a Folha abre este espaço para a discussão de grandes temas nacionais. Mas, excepcionalmente, peço licença para uma citação, porque ela tem a ver com uma das questões mais relevantes do momento brasileiro.
Há algumas semanas, o conselho da Companhia Siderúrgica Nacional, empresa da qual tenho a honra de ser presidente, aprovou um plano de investimentos de R$ 34 bilhões até 2016. Como a CSN, centenas de empresas têm anunciado planos de expansão de capacidade produtiva depois que o Brasil superou os efeitos da crise internacional.
A Europa enfrenta hoje uma nova crise aguda, enquanto o Brasil vive momento especial. Nos últimos anos, houve uma convergência de medidas e fatores positivos -desonerações tributárias, ampliação do crédito e espírito de otimismo- que acabou atuando para ampliar o mercado interno. Estima-se que o país tenha cerca de 60 milhões de novos consumidores que tiveram sua capacidade de compra ampliada e estão ávidos por automóveis, geladeiras, televisores, alimentos e toda a gama de produtos duráveis e não duráveis.
É inadmissível que o país não demonstre coragem de seguir em frente no fortalecimento do mercado interno. O aperto monetário que começou a ser imposto, cujo objetivo é esfriar a economia e reduzir o consumo, é uma atitude desnecessariamente medrosa.
Quando a procura de produtos aumenta, há duas saídas possíveis: aumentar a oferta por meio da expansão da produção ou reprimir a demanda com medidas de contenção, entre elas a elevação da taxa de juros. Infelizmente, o país optou pela segunda, que é a mais defensiva e a menos corajosa.
Em vez de aumentar taxas de juros, o correto seria procurar estimular novos investimentos das empresas brasileiras, para que a demanda seja atendida. Por isso citei no início deste artigo a CSN, que tomou uma decisão no sentido da ampliação da produção.
O risco do aumento da inflação, num país com a história brasileira, sempre existirá e será tanto maior quanto menor for a expansão da oferta de bens. Não se pode exagerar nas políticas defensivas de combate à inflação. O sistema de metas tem margens que podem e devem ser usadas para não sacrificar o crescimento do país.
As empresas brasileiras estão preparadas e dispostas a investir. Sondagem da Fundação Getulio Vargas, feita em março, indica que a indústria de transformação planeja uma expansão de quase 15% em sua capacidade de produção neste ano e de 24% no período 2010-2012. Isso indica que não há no horizonte próximo um desequilíbrio entre oferta e demanda que possa provocar elevações perigosas de preço. Além disso, a abertura da economia e as reservas de divisas permitem a adoção de políticas de importações que podem tranquilamente controlar possíveis pressões inflacionárias localizadas.
O desafio que enfrentamos no momento, é portanto, atuar para manter o país na sua rota de crescimento, financiando investimentos, criando empregos e estimulando o consumo.
Quando se deu a crise aguda de setembro de 2008, o Brasil estava na contramão, elevando juros, erro que só foi corrigido quatro meses depois. Agora, outra vez os juros foram aumentados às vésperas da crise aguda na Europa. Outra vez?

BENJAMIN STEINBRUCH
, 56, empresário, é diretor-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, presidente do conselho de administração da empresa e primeiro vice-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). | bvictoria@psi.com.br