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São meus, são seus e de todos dispostos a partilhá-los.Sinta-se à vontade se quiser comentar, a casa é sua.
Luz e Paz Profunda! Eliana Maria

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quarta-feira, outubro 27, 2010

26.10.2010 = R$ 1 trilhão de tributos pagos pelos brasileiros em 2010

Brasil atinge a marca de R$ 1 trilhão de tributos pagos em 2010


Por: Equipe InfoMoney
26/10/10 - 08h00
SÃO PAULO – Os brasileiros atingem, às 12h30 desta terça-feira (26), a marca de R$ 1 trilhão de tributos federais, estaduais e municipais pagos em 2010, revelam dados do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
Em 2009, a marca foi atingida 49 dias depois, em 14 de dezembro. Segundo o presidente da ACSP, Alecar Burti, este ano há um cálculo aproximado a R$ 112 bilhões a mais do que em 2009, o que equivale a quase três arrecadações da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira).

"Não entendemos, portanto, quais as razões que movem políticos a tentar recuperar a CPMF, em vez de cortar gastos e despesas do governo para obter mais recursos para investimentos em saúde, educação, segurança e na infraestrutura do País", afirmou Burti.

O que pode ser feito

Com o R$ 1 trilhão arrecadado até esta terça por todos os governos, é possível construir mais de 48 milhões de casas populares de 40 metros quadrados.

Também é possível pagar mais de 19,6 bilhões de salários mínimos ou comprar 4,9 bilhões de cestas básicas. O dinheiro ainda permite comprar mais de 39 milhões de carros populares no valor de R$ 25 mil cada, cerca de 398 milhões de TVs de plasma e uma quantidade de quase 1 trilhão de geladeiras simples.

2010

O Brasil deve arrecadar este ano 10,3% mais em tributos, na comparação com o total arrecadado em 2009. Até o final do ano, mais de R$ 1,2 trilhão devem ser arrecadados.
No ano passado, cerca de R$ 1,088 trilhão foram arrecadados em tributos. O número é 3,23% maior que o registrado um ano antes, em 2008, quando R$ 1,054 trilhão foram arrecadados.

Impostômetro

O impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado na ACSP. Além disso, pela internet (www.impostometro.com.br), qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os estados e municípios.
O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano.



Até esta terça-feira, cada brasileiro já pagou R$ 5.207,22 em tributos

segunda-feira, outubro 25, 2010

PORQUE NÃO VOTAR NA DILMA

Segunda-feira, Outubro 25, 2010

Porque não votar na Dilma.
Do blogueiro Rodrigo Constantino:

Perplexo ao ver que pessoas de bom nível financeiro e social desconheciam certos fatos sobre Dilma e o PT, resolvi resumir os 10 principais motivos pelos quais não voto na candidata:

1- não voto em ex-terrorista e ex-assaltante que lutava para implantar no país uma ditadura comunista como a cubana, e que até hoje afirma ter orgulho dessa luta, sem ter mudado de lado;

2- este foi o governo mais corrupto da história deste país! O livro "O Chefe" refresca a memória do que foi esse governo. José Dirceu é "chefe de quadrilha", Lula claramente sabia de tudo, e Erenice Guerra é braço-direito de Dilma. Roubaram como ninguém! E foram pegos roubando! Votar neles significa dar uma carta em branco, autorizar a roubalheira, dizer que não se importa com isso tudo. É matar de vez a ética! E não esqueça de Celso Daniel, assassinado de forma até hoje obscura;

3- essa turma tem um projeto autoritário de poder, e está disposta a tudo por isso. O PNDH-3 dá uma idéia do que eles realmente querem: censurar a imprensa de vez e transformar o Brasil numa grande Venezuela, do camarada Chávez. O PT fundou com o ditador Fidel Castro o Foro de São Paulo, onde até os sequestradores e traficantes das FARC chegaram a participar;

4- em economia o governo foi totalmente irresponsável, o crédito estatal já representa metade do crédito no país, e isso é um perigo. Nenhuma reforma estrutural (previdenciária, trabalhista e tributária) foi feita. O partido condena as privatizações como se fosse um pecado tirar as tetas estatais dos sindicatos, políticos corruptos e apaniguados. Se hoje temos crescimento, isso se deve mais às reformas de FHC, ao contexto internacional e aos estímulos insustentáveis do governo, cuja conta vamos ter que pagar depois;

5- no âmbito internacional, Lula se aliou aos piores ditadores do mundo, fez um estrago na imagem do Itamaraty, abraçou assassinos e politizou o Mercosul, sem falar de seu discurso anti-americano mais que atrasado;

6- o PT aparelhou toda a máquina estatal, toda! Os sindicalistas tomaram conta de tudo, incluindo a Polícia Federal, o que é um risco enorme ao Estado de Direito. Tomaram conta das estatais, das agências reguladoras, do Itamaraty, dos fundos de pensão, das ONGs, e até do STF!

7- O presidente Lula é possivelmente a pessoa mais imoral que já vi na minha vida! Lula é mitomaníaco, mente compulsivamente, demonstra claros sinais de perversidade até. Seu populismo demagógico é absurdo e lembra os piores caudilhos que esse continente já teve (e ainda tem: Chávez na Venezuela, casal K na Argentina, Evo Morales na Bolívia, Rafael Correa no Equador). Lula ridiculariza as leis o tempo todo, misturando a função de presidente com a de garoto-propaganda de partido;

8- O MST apoia Dilma, e Dilma veste o boné do MST, literalmente. O MST é um movimento criminoso, financiado por nossos impostos, que invade propriedades privadas, que defende a revolução armada comunista em pleno século XXI;

9- Os piores "coronéis" do PMDB estão todos com Dilma! Sarney, Michel Temer, Ciro Gomes, Jader Barbalho, Fernando Collor, e muitos outros, todos aliados de Dilma. O fisiologismo chegou a patamares impensáveis no governo Lula, e tende a piorar com Dilma;

10- Censura da imprensa. Censura da imprensa. Uma vez mais: censura da imprensa. Ancinav, CNJ, PHDN-3, o PT já deu claras demonstrações de que pretende continuar sua tentativa de censurar a imprensa. A democracia corre perigo, de verdade. Como votar em alguém assim? Seria um atentado à nossa democracia, que ainda não está sólida o suficiente para resistir aos golpistas. Não seja cúmplice disso! Não vote em Dilma.

Ruth Cardoso Vs. Dilma : 400 a 0

Ruth Cardoso vs. Dilma: 400 a 0


Ruth Cardoso foi a prova definitiva de que milagres civilizatórios ocorrem mesmo nos grotões do planeta. A discreta e talentosa paulista de Araraquara, que se casou muito jovem com o sociólogo carioca Fernando Henrique Cardoso, seria a única primeira-dama a desembarcar em Brasília com profissão definida, luz própria e opiniões a emitir ─ sempre com autonomia intelectual e, se necessário, elegante contundência. Durante oito anos, o brilho da mulher que sabia o que dizia somou-se à luminosidade da antropóloga respeitada em muitos idiomas para clarear o coração do poder.

No fim de 1994, por não imaginarem com quem logo lidariam, muitos jornalistas ouviram com ceticismo a justificativa apresentada pelo presidente eleito para a viagem à Rússia: “Vou como acompanhante da Ruth”. Ela participaria como palestrante de um congresso de antropologia promovido em Moscou, ele aproveitaria para descansar alguns dias. Nenhum repórter cuidou de conferir o desempenho da palestrante. Perderam todos a chance de descobrir que Ruth era muito mais que a mulher do n° 1.

A melhor e mais brilhante das primeiras-damas abdicou do título já no dia da posse do marido. “Isso é uma caricatura do original americano, esse cargo não existe”, resumiu numa entrevista. Se não existia, Ruth inventou-o. Sem pompas nem fitas, longe de fanfarras e rojões, montou o impressionante conjunto de ações enfeixadas no programa Comunidade Solidária. Em dezembro de 2002, os projetos em execução mobilizavam 135 mil alfabetizadores, 17 mil universitários e professores, 2.500 associações comunitárias, 300 universidades e 45 centros de voluntariado.

Acabou simbolicamente promovida a primeira-dama da República no dia da morte que pareceria prematura ainda que tivesse mais de 100 anos. A cerimônia do adeus comprovou que o Brasil se despedia, comovido, de alguém que o fizera parecer menos primitivo, mais respirável, menos boçal. E que merecia ter morrido sem conhecer a fábrica de dossiês cafajestes da Casa Civil chefiada por Dilma Rousseff.

Instruída para livrar o governo da enrascada em que se metera com a gastança dos cartões corporarativos, Dilma produziu um papelório abjeto que tentava reduzir Fernando Henrique e Ruth Cardoso a perdulários incuráveis, uma dupla decidida a desperdiçar o dinheiro da nação em vinhos caros e futilidades gastronômicas. Dilma foi a primeira a agredir uma mulher gentil, suave, e também por isso tratada com respeito até por ferozes inimigos do marido.

A fraude que virou candidata à presidência anda propondo que o país compare Fernando Henrique a Lula. “O Lula ganha de 400 a 0″, delira. Qualquer partido mais competente e menos poltrão teria topado há muito tempo esse confronto entre a seriedade e a bravata, entre o conhecimento e a ignorância, entre o moderno e o antigo, entre o real e o imaginário. Como o PSDB prefere capitular sem combate, poderia ao menos sugerir que se compare Dilma Rousseff a Ruth Cardoso. A Mãe do Pac talvez aprenda como é perder por um placar de 400 a zero.

Coluna de Augusto Nunes - veja

"POPULAR, SIM. GRANDE, NÃO!"

"Popular, sim. Grande, não!"







Assino embaixo da brilhante coluna de Ricardo Noblat, publicada hoje em "O Globo". Leia:






"'Política, a gente não pode fazer com ódio, com agressão, mas ninguém aguenta mentira!'
(Lula, sobre a agressão a Serra)
Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.
O que militantes do PT foram fazer em Campo Grande, no Rio, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?

Não foram saudá-lo democraticamente.
A tal ponto de civilidade não chegaremos tão cedo. Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição. O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.


A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa ideia. Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos - para o bem ou para o mal.
Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.


Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali. Vale o presidente da República escolher sozinho a candidata do seu partido. Vale ignorar a Constituição e deflagrar a campanha antes da data prevista. Vale debochar da Justiça. Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis. Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.


No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.


Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma. Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM. Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados:
"A opinião pública somos nós".
O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno. Não haverá terceiro turno. Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo - e até com uma certa folga. Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A História está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.


O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos. Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data. Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência. Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.


Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes - e daí? Não é disso que se trata. Popularidade é uma coisa passageira.


Grandeza, não. É algo perene.
Que sobrevive à morte de quem a ostentou. Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.


No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande; popular, não.


Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade.
Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço."





domingo, outubro 03, 2010

ULISSES GUIMARÃES por Orlando Brito

Ulysses Guimarães, nascido em Rio Claro, São Paulo.
Deputado federal por onze mandatos consecutivos. Advogado e professor.
Democrata. Torcedor do Santos.
Ministro da Indústria e Comércio nos anos de 1961 e 1962.
Um dos fundadores do MDB, foi o destacado condutor da oposição contra o regime militar.
Faleceu em 12 de outubro de 1992 a bordo de um helicóptero na Baía de Angra dos Reis.
Seu corpo jamais foi encontrado.


Como foi – Agora que mais de 130 milhões de brasileiros estão indo às urnas escolher o futuro presidente, não custa lembrar que um dos principais responsáveis pela reconquista desse direito democrático foi o Doutor Ulysses Guimarães. Talvez ele tenha sido o personagem mais expressivo que encontrei em toda minha trajetória de foto-jornalista. Impressionante como sua fisionomia refletia a gravidade de cada momento. Esse aí foi no dia em que o governo fechou o Congresso, em 1977.
 Sempre digo que Ulysses não era uma simples imagem. Era a efígie de um grande líder. (Orlando Brito)